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1.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 15(1): 12-23, Abril/2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, ECOS | ID: biblio-1437861

RESUMO

Objetivo: Compreender o cenário da esclerose múltipla (EM) em relação aos aspectos epidemiológicos, diagnósticos, progressão, tratamento e comorbidades no sistema público brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e observacional utilizando os sistemas de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS). Os dados utilizados foram obtidos por meio da base de dados do Sistema Ambulatorial/Sistema de Procedimentos de Alta Complexidade (SIA/SUS). Nessa base, o vínculo de registros foi por meio do Cadastro Nacional de Saúde (CNS). Para a quantificação de dados epidemiológicos, foram coletados os dados do Código de Endereçamento Postal (CEP), sexo e data de nascimento, além das bases de geolocalização dos pacientes. Considerou-se como desfecho primário a descrição epidemiológica da população de pacientes em uso ou que usaram MMCD para o tratamento da EM. Como desfecho secundário, consideraram-se as características dos pacientes (gênero, idade, idade ao diagnóstico e comorbidades). Resultados: Foram incluídos na análise 45.011 pacientes. Identificou-se predominância de pacientes do gênero feminino (72,9%) e com idade entre 31 e 60 anos (61,23%) diagnosticados com CID G35 no primeiro registro. A taxa de incidência de pacientes com EM foi maior (2,7 pacientes/100 mil habitantes) na região Sudeste, seguida pela região Sul (2,2 pacientes/100 mil). A prevalência na região Sul teve a maior taxa (18 pacientes/100 mil), seguida pelo Sudeste (16,7 pacientes/100 mil). As betainterferonas e o acetato de glatirâmer foram os medicamentos mais utilizados no primeiro tratamento. O acetato de glatirâmer foi o mais utilizado para o segundo tratamento no período de 2011 até 2017. Em 2018, os MMCD mais utilizados como segundo tratamento foram fingolimode e natalizumabe. A partir de 2019, fingolimode, fumarato de dimetila e natalizumabe foram os medicamentos mais utilizados como segundo tratamento, permanecendo nessa ordem até 2021. Para o terceiro tratamento, o natalizumabe foi o medicamento mais utilizado até 2017. Após esse período, o fingolimode passou a ser mais usado. Desde 2019, com o acesso ao fumarato de dimetila, os medicamentos mais prescritos foram, em ordem decrescente, fingolimode, natalizumabe e fumarato de dimetila. Conclusão: Estabelecer uma análise epidemiológica dos pacientes que usam MMCD para o tratamento da EM no Brasil, além do padrão de tratamento, são dados essenciais para a promoção do tratamento da EM de forma adequada, bem como para a implementação de políticas públicas locais, regionais e nacionais.


Objective: To understand the multiple sclerosis (MS) setting in relation to epidemiological aspects, diagnoses, progression, treatment and comorbidities in the Brazilian public system. Methods: This is a retrospective, observational study using the Unified Health System's Informatics Department [Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde] data systems (DataSUS). The data used were obtained by means of the outpatient system/high-complexity procedure system (SIA/SUS) database. In this database, the association of entries was via the National Health Registration [Cadastro Nacional de Saúde] (CNS). For epidemiological data quantification, Zip Code, sex and date of birth information was collected, as well as data from patient geolocation databases. The epidemiological description of the patient population using or having used DMTs for MS treatment was considered as the primary endpoint. Patient characteristics (gender, age, age at diagnosis and comorbidities) were considered as the secondary endpoint. Results: 45,011 patients were included in the analysis. A predominance of female patients (72.9%) aged between 31 and 60 years (61.23%) and diagnosed with ICD code G35 in the first entry was identified. The incidence rate of patients with MS was higher (2.7 patients/100 thousand inhabitants) in the Southeast region, followed by the South region (2.2 patients/100 thousand). Prevalence in the South region had the highest rate (18 patients/100 thousand), followed by the Southeast region (16.7 patients/100 thousand). Interferons beta and glatiramer acetate were the most used drugs in the first treatment. Glatiramer acetate was the most used drug for the second treatment within the period from 2011 to 2017. In 2018, the most common DMTs used as second treatment were fingolimod and natalizumab. From 2019, fingolimod, dimethyl fumarate and natalizumab were the most used drugs as second treatment, remaining in this order until 2021. For the third treatment, natalizumab was the most used drug until 2017. After this period, fingolimod became more widely used. Since 2019, with access to dimethyl fumarate, the most prescribed drugs were, in decreasing order, fingolimod, natalizumab and dimethyl fumarate. Conclusion: Establishing an epidemiological analysis of patients using DMTs for MS treatment in Brazil, in addition to standard of care, results in critical data for adequately promoting MS treatment, as well as for implementing local, regional and national public policies.


Assuntos
Sistema Único de Saúde , Epidemiologia , Prevalência , Esclerose Múltipla
2.
Artigo em Inglês | LILACS, ECOS | ID: biblio-1291960

RESUMO

Objective: To describe the healthcare resource utilization (HCRU) related to patients with spinal muscular atrophy (SMA) treated at the Brazilian Unified Health System (SUS) since 2015 according to age-groups. Methods: This study analyzed outpatient and inpatient data for SMA patients from the Brazilian Unified Health System database (DATASUS) from January 2015 to September 2020. Data were collected from patients with ICD-10 codes G12.0 (Infantile spinal muscular atrophy, type I [Werdnig-Hoffman]) or G12.1 (Other inherited spinal muscular atrophy), plus with at least one claim of nusinersen OR at least one claim of any SMA-related procedure groups codes since 2010. SMA-related procedures were defined based on collaborative work involving authors from medical boarding composed by physicians from SUS. Results: In total, 3,775 patients with SMA fulfilled the eligibility criteria. Physiotherapy changed from 11.34 (2.49 ­ 24.40) procedures PPPY in the 0 - 6-month old group to 3.30 (0.84 ­ 11.76) procedures PPPY in the > 36-month old group. The median of orthosis was 1.64 (0.66 ­ 3.41) procedures PPPY in the 0 ­ 6-month old group and 0.63 (0.34 ­ 1.33) PPPY in the > 36-month-old group. Exams were primarily performed for younger groups (0 ­ 6 months and > 6 ­ 18 months). The percentage of patients that needed some ventilatory care seems greater, and the speech therapy and the use of nusinersen seem lower along with age. Conclusion: This study has demonstrated important HCRU at the SUS setting with SMA patients. In addition, our results highlight the need to implement evidence-based strategies to manage SMA patients and drive cost savings for the health care system.


Objetivo: Descrever a utilização de recursos em saúde de pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) no Sistema Público de Saúde Brasileiro (SUS) desde 2015, de acordo com a faixa etária. Métodos: Analisaram-se os dados hospitalares e ambulatoriais de pacientes com AME no DATASUS de janeiro de 2015 a setembro de 2020. Foram incluídos pacientes com código de CID-10 G12.0 (atrofia muscular espinhal infantil tipo I ­ Werdning-Hoffman) ou G12.1 (outras atrofias medulares espinhais hereditárias) com pelo menos um registro utilizando o código de nusinersena ou o código de procedimento relacionado à doença desde 2010. Os procedimentos relacionados à doença foram definidos por meio de trabalho colaborativo entre autores, incluindo três autores médicos que atuam no SUS. Resultados: No total, 3.775 pacientes com AME preencheram os critérios de elegibilidade. Procedimentos de fisioterapia passaram de 11,34 (2,49 ­ 24,40) por paciente por ano (PPPY) no grupo 0 ­ 6 meses para 3,30 (0,84 ­ 11,76) PPPY no grupo > 36 meses. A mediada de procedimentos de órteses foi de 1,64 (0,66 ­ 3,41) PPPY no grupo 0 ­ 6 meses para 0,63 (0,34­ 1,33) PPPY no grupo > 36 meses. Exames foram realizados principalmente por pacientes mais jovens (0 ­ 6 meses e > 6 ­ 18 meses). A porcentagem de pacientes que realizaram procedimentos ventilatórios parece aumentar ao longo da idade, já a fonoterapia e o uso de nusinersena parecem reduzir. Conclusão: Este estudo demonstra uma importante utilização de recursos em saúde no SUS pelos pacientes com AME e destaca a necessidade de implementação de estratégias baseadas em evidência para gerenciar esses pacientes e o uso de recursos no sistema de saúde


Assuntos
Sistema Único de Saúde , Atrofia Muscular Espinal , Doenças Raras
3.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 11(2): 105-111, Agosto/2019.
Artigo em Inglês | ECOS, LILACS | ID: biblio-1021033

RESUMO

Objective: To perform a cost-minimization analysis comparing the cohort with the current average patient weight of 70 kg (MoH current assumption). Since most rheumatoid arthritis (RA) patients in Brazil are women (60 kg or less), we also aimed to define this percentage at Brazilian public healthcare system (SUS). Methods: Treatment-naïve RA patients using biologics from January 2008 to November 2018 were retrieved from Datasus as well as the number of patients ≤ 60 kg and their drug use distribution. Data on drug costs were assessed from the last payment reported by MoH and then recalculated using the weighted average of 60 kg and a 52-weeks a year to assess cost-minimization. Results: In the studied cohort, 33,646 patients (33.3%) were classified as ≤ 60 kg. Annual cost per patient, considering an average weight of 60 kg, ranged from 2,872,29 USD to 4,223.93 USD. Tocilizumab 80 mg was the only drug demonstrating a reduction in annual cost per patient (-526.79 USD). Conclusion: Cost-minimization analysis based on weight-dependent dosage showed that tocilizumab could reduce MoH costs with RA treatment in 14.28%. By adopting weight-dependent dose of 60 kg, the Brazilian government could save up to 916,651.31 USD per year using tocilizumab versus other biological disease-modifying antirheumatic drugs (DMARDs). In ten years, it represents an accumulative saving of 9,166,513.57 USD.


Objetivo: Realizar uma análise de custo-minimização comparando a coorte com o peso médio de pacientes de 70 kg (atual premissa do Ministério da Saúde ­ MS). Como a maioria dos pacientes são mulheres (≤ 60 kg), também se objetivou definir esse percentual no sistema público de saúde brasileiro (SUS). Métodos: Pacientes com artrite reumatoide (AR) virgens de tratamento utilizando biológicos de janeiro/2008 a novembro/2018 foram retirados do Datasus, assim como o número de pacientes com ≤ 60 kg e a distribuição de uso das drogas. Os custos dos medicamentos foram avaliados a partir do último pagamento relatado pelo MS e recalculados utilizando a média de 60 kg e um ano de 52 semanas para estimar a custo-minimização. Resultados: Na coorte estudada, 33.646 pacientes (33,3%) foram classificados com ≤ 60 kg. O custo anual por paciente, considerando o peso médio de 60 kg, variou de 2.872.29 a 4.223,93 USD. Tocilizumabe 80 mg foi o único que demonstrou redução no custo anual por paciente (-526,79 USD). Conclusão: A custo-minimização baseada em dose peso-dependente mostrou que o tocilizumabe poderia reduzir os custos do MS no tratamento de AR em 14,28%. Ao adotar o peso de 60 kg, o governo poderia economizar até 916.651,31 USD ao ano utilizando tocilizumabe vs. outros medicamentos modificadores do curso da doença biológicos (MMCDb). Em 10 anos, isso representa uma economia acumulada de 9.166.513,57 USD.


Assuntos
Humanos , Artrite Reumatoide , Sistema Único de Saúde , Custos e Análise de Custo
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